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Tragédia: Brasileira grávida morta em acidente com filha e marido na Carolina do Norte queria rodar o mundo, diz mãe

Skate, café, fotos e viagens. Com essas palavras, a mãe da goiana Kamyla Aquino, que morreu em um acidente nos Estados Unidos, descreve um pouco do que a filha gostava e dos sonhos que ela tinha. “Ela gostaria de rodar o mundo trabalhando e viajando para conhecer cada parte de onde moravam,” disse Kenya Machado.

O acidente aconteceu na Carolina do Norte na noite do dia 25 de fevereiro e também matou o esposo dela, Jean Aquino, e a filha de 7 anos, Maria Eduarda. O primo de Kamyla, Jefferson Rodrigo Araújo, informou que a prima estava grávida de seis meses. Ele relatou que o acidente envolveu um outro veículo em que o motorista estava embriagado.

Mãe de goiana que morreu em acidente diz que ela era 'uma menina amada por todos' | O Popular

Segundo a mãe, Kamyla e a filha Maria Eduarda tinham cidadania americana. Nos últimos três meses a família vivia trabalhando, viajando e conhecendo cada parte dos Estados Unidos. “Eles trabalhavam fazendo entregas, então escolhiam uma cidade para conhecer e viajar”, disse.

Família

De acordo com a mãe, Kamyla trabalhava como manicure e tinha o próprio salão nos Estados Unidos. Segundo a família, ela nasceu em Goiânia, mas foi pequena para os Estados Unidos. João Aquino trabalhava com entregas de uma empresa multinacional.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha, Maria Eduarda, que morreram na Carolina do Sul, nos Estados Unidos - — Foto: Arquivo pessoal/Jefferson Araújo

A família morava há três meses na cidade da Carolina do Sul, Myrtle Beach. “Kamyla era uma menina amada por todos e supereducada. O mundo, o Brasil, os Estados Unidos e todos que a conhecem sabem disso. Estou falando isso não como mãe, mas como pessoa”, diz Kenya Machado.

Relembre o caso

O acidente que matou a família ocorreu no estado da Carolina do Norte, na noite do dia 25 de fevereiro. A polícia americana contatou a mãe de Kamyla no dia seguinte ao acidente. Kamyla Aquino e Maria Eduarda foram sepultadas juntas nos Estados Unidos. O g1 entrou em contato por e-mail com o Itamaraty para se algum apoio foi prestado à família, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O g1 não conseguiu falar com a polícia da Carolina do Sul para saber detalhes sobre o acidente e a investigação.

Fonte: Brazilian Press