O Principado de Mônaco ganhou, nesta semana, o primeiro mural de autoria de Eduardo Kobra. A obra do artista brasileiro fez uma crítica à inatividade do ser humano diante do aquecimento global, ao fazer uma releitura com o quadro A Persistência da Memória, de Salvador Dalí (1904-1989), onde relógios parecem estar derretendo – o mesmo que acontece com as geleiras da Antártida.
Com 12 metros de largura por sete de altura, o mural está exposto no rochedo de Mônaco, onde ficará indefinidamente como nova atração turística da cidade-estado ao sul da França. A inauguração aconteceu durante evento com presença de Alberto II, príncipe soberano de Mônaco, e simboliza o posicionamento sustentável com que o país europeu se apresenta ao mundo.

“Poder trazer minha obra para cá neste momento é uma forma de conscientizar as pessoas através da arte sobre um tema tão importante que é o aquecimento global. Este painel faz uma releitura da icônica obra de Salvador Dalí, só que neste caso trabalhei com alguns elementos da obra e também com elementos que remetem ao aquecimento global, com as geleiras derretendo”, explicou Eduardo Kobra.
Além do tradicional mural de larga escala, o artista também cedeu oito cópias reduzidas da obra, que serão colocadas à venda para angariar fundos para projetos beneficentes e ambientais da Associação Brasil Monaco Project e da Fundação Prince Albert II.
Fonte: PANROTAS