Um juiz federal em Nova York derrubou a proposta do governo Trump de reintroduzir uma questão sobre cidadania no censo de 2020.
A decisão bloqueia um movimento que, segundo os críticos, desencorajaria os não-cidadãos de participar do Censo.
O juiz Jesse Furman disse na terça-feira (15) que a proposta é “ilegal”, declarando que “a decisão do Secretário de Comércio Wilbur Ross de adicionar uma questão de cidadania ao Censo 2020 – mesmo que não viole a própria Constituição – é ilegal por várias razões independentes e deve ser anulada”.
O Departamento de Justiça pediu às autoridades que acrescentassem a questão da cidadania, dizendo que precisava de melhores dados sobre a população em idade de votar para ajudar a reforçar a Lei dos Direitos de Voto. Os defensores dizem que esta é uma questão de senso comum que simplesmente faz sentido perguntar.
A administração provavelmente recorrerá da decisão. A Suprema Corte já concordou em ouvir uma parte do caso no próximo mês.
Pelo menos dois outros casos, um na Califórnia e outro em Maryland, contra a questão da cidadania estão em andamento.
No centro do caso está a forma como a reintrodução da questão da cidadania no censo de 2020 afetará os dados que o governo reúne. O Censo é um documento crucial para determinar como os recursos federais são alocados. E também como os distritos eleitorais são sorteados para o período de 10 anos seguinte. O objetivo é dar conta de todos os que vivem nos Estados Unidos, não apenas dos cidadãos americanos. A questão da cidadania está fora do censo desde 1950. Com informações da CNN.
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Fonte: Gazeta News