
Durante o primeiro dia em meses, a cidade de Nova York testemunhou zero mortes confirmadas devido ao coronavírus, revelam registros atuais
A primeira morte confirmada do COVID-19 na Big Apple ocorreu em 11 de março, com o número de mortos atingindo seu pico horrível em 590 em 7 de abril, de acordo com registros divulgados pela Prefeita. Esses mesmos registros mostram que não houve nenhuma morte confirmada por coronavírus na quarta-feira (3), com 3 mortes registradas como tendo uma conexão “provável” com o COVID-19. Essas mortes podem ser posteriormente reclassificadas como confirmadas à medida que mais informações sejam divulgadas.
Apesar dessa possibilidade, os dados oferecem esperança aos nova-iorquinos que estão sofrendo com a epidemia há vários meses.
“São ótimas notícias”, disse Freddi Goldstein, porta-voz do Prefeito Bill de Blasio.
Isso ocorre enquanto a cidade continua sendo assolada por confrontos entre policiais e manifestantes defensores dos direitos civis e saques. Esse caos fez com que muitos observadores políticos se preocupassem com os planos da cidade de reabrir alguns negócios na segunda-feira (8).
Entretanto, esses planos continuam em vigor. Em sua coletiva de imprensa diária, na quinta-feira (4), Blasio disse que a cidade está agora abaixo dos 3 limites principais para reabertura. Na quarta-feira (3), o número diário de pessoas internadas em hospitais por suspeita de casos de COVID-19 chegou a 48, abaixo do limite de 200. O número de pessoas internadas em UTIs de hospitais públicos ficou em 354, abaixo do limite de 375. E apenas 3% das pessoas na cidade testaram positivas para o vírus, bem abaixo da marca de 15%.
“Essas são boas notícias”, disse Blasio. “O que mais estamos lutando, o que mais temos que superar, é isso que nos permitirá avançar”.
Fonte: Brazilian Voice