Imagem: Facebook.
Nas últimas semanas, a brasileira Liana Sá estava trabalhando quase sem descanso com transporte de infectados pelo novo coronavírus em New Jersey. A paramédica trabalhava na Watchung Rescue Squad e morreu no último domingo, 5, também vítima da doença, segundo seu ex-marido.
Liana era de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, vivia há mais de 10 anos nos EUA e segundo seu ex-marido, Claudison Rodrigues, ela estava trabalhando “dia e noite” fazendo o transporte de doentes e se sentiu mal no último plantão.
“No último plantão dela, ela se sentiu mal, foi para casa e em três dias morreu. Ela estava totalmente exposta”, relatou Claudison, em entrevista à TV Globo.
Claudison disse que Liana estava na “linha de frente” do combate à doença e, apesar de trabalhar há anos como paramédica e ter se preparado para isso, acabou como uma das vítimas.
Em seu perfil na rede social, Liana informa que morava em Newark e trabalhava como Emergency Medical Technician (EMT) na região de NJ. Naquele estado, os casos também estão aumentando – são mais de 41 mil casos e 1003 mortes nesta segunda-feira, 6.
“Ela estava na linha de frente do combate ao coronavírus, levando e trazendo pessoas nos veículos de transporte de doentes. Ela se preparou para fazer esse tipo de trabalho, estava fazendo isso há anos lá. Uma brasileira que foi lá se preparar para esse tipo de trabalho, fez o trabalho e morreu por isso”, finalizou o ex-marido.
Os EUA possuem o maior número de mortos desde o início da pandemia da doença. Nesta segunda-feira, 6, até o momento, os dados da Universidade Johns Hopinks apontam mais de 347.003mil casos confirmados, 10.335 mortes e 18.953 casos recuperados.
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Fonte: Gazeta News