A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, anunciou no domingo uma nova liderança na agência responsável pela aplicação da lei de imigração, ao mesmo tempo em que prometeu aumentar os testes de polígrafo dos funcionários para identificar aqueles que podem estar vazando informações sobre as operações para a mídia.
“As autoridades que tenho sob o Departamento de Segurança Interna são amplas e extensas, e planejo usar cada uma delas para garantir que estamos seguindo a lei, que estamos seguindo os procedimentos que estão em vigor para manter as pessoas seguras e que estamos nos certificando de que estamos cumprindo o que o presidente Trump prometeu”, disse Noem ao programa “Face the Nation” da CBS.
Embora esses exames de polígrafo geralmente não sejam admissíveis em processos judiciais, eles são frequentemente usados por agências federais de segurança e para autorizações de segurança nacional.
Autoridades da Casa Branca já expressaram frustração com o ritmo das deportações, culpando em parte as pessoas que revelam as cidades onde as autoridades planejam realizar operações.
O anúncio de Noem de duas novas nomeações dentro do Immigration and Customs Enforcement ocorre menos de dois meses após o início do governo Trump e demonstra a importância que o governo dá à execução da agenda de deportação do presidente.
Todd Lyons, ex-diretor assistente de operações de campo do braço de fiscalização da agência, atuará como diretor interino do ICE. Madison Sheahan, secretária do Departamento de Vida Selvagem e Pesca da Louisiana e ex-assessora de Noem quando ela era governadora de Dakota do Sul, foi escolhida como vice-diretora da agência.
As mudanças na liderança ocorreram depois que o diretor interino do ICE foi transferido em 21 de fevereiro. Dois outros altos funcionários da imigração foram transferidos em 11 de fevereiro. As mudanças de pessoal ocorreram em meio a frustrações dentro do governo Trump sobre o ritmo das prisões de imigrantes.
Noem também anunciou na sexta-feira que a agência identificou e planeja processar dois “vazadores”.
No domingo, disse que os dois indivíduos “estavam vazando nossas operações de fiscalização planejadas que iríamos realizar em várias cidades e expuseram vulnerabilidades”. Ele disse que eles podem pegar até 10 anos de prisão federal.
Um porta-voz do DHS não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Fonte: Brazilian Press