
O Presidente visitou um trecho da fronteira com o México na região sul da Califórnia
Na sexta-feira (5), o Presidente Donald Trump declarou que os EUA estava “cheio” e que os imigrantes que rumavam em direção à fronteira do país com o México deveriam fazer as malas e voltarem para casa. O líder da nação culpou os legisladores democratas pela onda de famílias oriundas da América Central, com as detenções atingindo cerca de 100 mil pessoas somente em março.
“Trata-se de uma onda colossal e ela está congestionando o nosso sistema migratório, portanto, não podemos permitir que isso aconteça. O sistema está cheio. Nós não podemos aceitar mais ninguém”, disse Trump durante uma visita à fronteira no sul da Califórnia.
“Imigração ilegal, nós não podemos receber mais vocês. O nosso país está cheio. O setor está cheio. Nós não podemos te aceitar mais, façam a volta. É assim que são as coisas”, acrescentou.
Trump alegou que estava certo ao declarar emergência nacional na fronteira e que “todos sabem disso; até mesmo os democratas que se opuseram”.
Além disso, o Presidente visitou uma cerca na fronteira em Calexico que foi substituída, referindo-se a ela como uma parte “nova” do tão prometido muro ao longo da fronteira. “Nós estamos construindo muitos muros. (Eu) irei ver uma parte deles hoje”, comentou.
Entretanto, o muro que Trump planejou visitar é uma seção de 2 milhas (3.2 km) que há muito tempo havia sido planejada para substituir uma barreira antiga.
A Casa Branca informou que a cerca foi marcada com uma placa contendo o nome de Trump e oficiais do alto escalão do Departamento de Segurança Nacional (DHS). Ele insistiu que as políticas atuais do país têm que mudar e que não concorda com as leis que permitem os imigrantes a solicitar asilo aos EUA e forçam as autoridades federais a retornar as crianças imigrantes às suas famílias.
“Eu tenho que discordar disso. Nós temos tentado receber as pessoas, mas não podemos fazer isso. Você não pode fazer isso. No final das contas, nós iremos avaliar isso com muito cuidado”, disse Trump.
As autoridades informaram que até dezembro de 2020, cerca de 450 milhas (724.2 km) de barreiras serão construídas ou substituídas.
Fonte: Brazilian Voice