Bairro dos mais fervidos de Paris, o Marais reúne galerias de arte, ruas cheias de lojas modernas, cafés aconchegantes e museus. No meio desse frenesi de atividades tentadoras para os turistas e locais, o Institut Suédois, ou Instituto Sueco, é um refúgio ainda pouco conhecido.
O centro cultural fica em uma mansão construída no século 16, com fachada de pedra clara e grandes varandas. Depois de visitar o Centro Pompidou (que fecha em setembro para uma longa reforma) ou admirar as vitrines da Rua des Rosiers, vale pena visitar o Instituto. Aproveite para tomar um café e conhecer mais sobre esse pedacinho da Suécia no meio de Paris.
Intercâmbio cultural no coração de Paris
O Hôtel de Marle, prédio histórico que abriga o Instituto Sueco, foi adquirido pelo governo da Suécia em 1965 e totalmente restaurado. Além de ter salas para exposição de arte, um jardim e um café, o propósito do lugar é marcar o intercâmbio cultural entre França e Suécia.
O Instituto recebe pesquisadores interessados nas trocas entre esses dois países e oferece cursos de línguas. A coleção de arte permanente também é focada nos diálogos entre pintores, especialmente do século 18.
Enquanto admira as pinturas expostas, olhe para o alto: o teto conta com ilustrações e afrescos que datam da época da construção do prédio. A arte também se espalha pelos jardins, com esculturas e também sessões de cinema ao ar livre.
Até o menu do Café FIKA, aberto no local, é inspirado na Suécia. O cardápio é preparado por uma chef da região de Sörmland. Os donos são parisienses que se encantaram pela tradição da fika, que é uma tradição sueca de ter um intervalo no dia para fazer uma boquinha.
Em dias de sol, as portas para o terraço são abertas. Dá para agendar um almoço ou saborear aperitivos depois de percorrer as ruas do Marais.
Para conferir ainda em 2025
Duas grandes exposições abrem as portas para o público ainda neste ano no Instituto Sueco. Uma delas homenageia a artista sueca Barbro Östlihn. Nascida em 1930, a pintora desenvolveu seu estilo de quadros enormes com desenhos geométricos quando se mudou para Nova York.
Por lá, acabou fascinada pelas fachadas da metrópole. Fotografava tudo que lhe chamava atenção nos prédios e enormes construções, para depois traduzir os detalhes arquitetônicos em pinturas. Suas obras, que transitam entre o realismo e a pop art, ocupam o Instituto Sueco até julho de 2025.
Outra exposição, em cartaz até setembro deste ano, retrata a história de várias instituições artísticas do mundo a partir da vida de Pontus Hultén. O colecionador e curador de arte sueco foi diretor do Museu Moderna, em Estocolmo, e do Museu de Arte Moderna do Centro Pompidou, em Paris. Documentos e registros da construção do acervo desses museus estarão no Instituto.
Como visitar
O Instituto Sueco abre de terça-feira a domingo, das 12h às 19h. Nas quintas-feiras, fecha às 21h. Saiba mais
O Café FIKA está aberto de terça-feira a domingo, das 8h30 às 19h – e segue até às 21h nas quintas-feiras.
A entrada é gratuita e o Instituto é acessível para pessoas com deficiência. De metrô, o local fica pertinho das estações Saint-Paul Le Marais e Chemin Vert.
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Fonte: Viagem e Turismo