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Indocumentado preso por chacina diz que queria dinheiro para drogas

Foto6 Wilber Ernesto Martinez Guzman Indocumentado preso por chacina diz que queria dinheiro para drogas
Wilber Ernesto Martinez Guzman, de 20 anos, matou 4 pessoas no estado de Nevada

Em interrogatório, Wilber Ernesto Martinez Guzman confessou que matou 4 pessoas pois precisava de dinheiro para anfetamina

Um imigrante indocumentado acusado de ter matado a tiros 4 pessoas em Nevada, durante o período de 10 dias em janeiro, revelou à polícia que havia roubado e matado as vítimas porque precisava de dinheiro para comprar anfetamina. O réu Wilber Ernesto Martinez Guzman, de 20 anos, considerou-se repetidamente um “idiota” enquanto confessava os homicídios. A revelação foi feita ao corpo de jurados pela detetive Stefanie Brady, do escritório do xerife do Condado de Washoe.

No início de março, ela disse aos jurados que Guzman sorria e dava risadas quando inicialmente negava ter feito algo de errado, durante a interrogação de 3 horas. Entretanto, ele caiu aos prantos, posteriormente, dizendo através de um intérprete em espanhol “que havia feito algo imperdoável”.

“Ele disse que precisava de dinheiro para a anfetamina e foi a anfetamina”, relatou Brady.

O interrogatório de 268 páginas foi redigido na tarde de terça-feira (19) na Corte Distrital de Washoe. Guzman foi oficialmente acusado de ter cometido vários crimes, entre eles 4 homicídios. No mesmo dia, ele alegou inocência.

Wilber é natural de El Salvador e as autoridades não sabem exatamente quando ele cruzou clandestinamente a fronteira dos EUA com o México. O Presidente Donald Trump utilizou o caso como exemplo para justificar a construção de um muro ao longo de toda a fronteira com o país vizinho.

Os promotores públicos detalharam que Guzman matou Gerald David, de 81 anos, e a mulher dele, Sharon David, de 80 anos, um casal importante em Reno, que havia contratado o imigrante para trabalhar na jardinagem. Já Connie Koontz e Sophia Renken foram mortas nas residências delas em Gardnerville.

Os promotores públicos Chris Hicks, do Condado de Washoe, e Mark Jackson, do Condado de Douglas, adiantaram que tentarão a pena de morte.

Fonte: Brazilian Voice