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Indocumentada que cuspiu em frutas no supermercado poderá ser deportada

Lisette Santis Indocumentada que cuspiu em frutas no supermercado poderá ser deportada
Após ser presa, Lisette Santis, de 40 anos, “sorria e ria” durante o interrogatório

Lisette Santis, de 40 anos, foi presa e disse à polícia que não tinha coronavírus, embora não tivesse feito o teste

Na noite de quarta-feira (22), um funcionário de uma filial do Walmart na Flórida flagrou uma cliente cuspindo em caixas de frutas e rapidamente acionou a polícia. De acordo com o relatório policial do Gabinete do Xerife do Condado de Volusia, um trabalhador da loja em Holly Hill (FL) processava um pedido on-line quando presenciou algo não apenas nojento e anti-higiênico, mas completamente contra as diretrizes do Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC).

A denúncia relata que o funcionário viu uma mulher, mais tarde identificada como Lisette Santis, de 40 anos, abrir um pacote de goiabas, dar uma mordida e cuspir um pedaço mastigado na mão. Então, ela deu outra mordida na goiaba e cuspiu na outra mão. Enquanto isso, pedaços da fruta espalharam-se por outros produtos, conforme o boletim de ocorrências policiais (BO).

Santis não terminou de comer, disse o relatório. O trabalhador a viu caminhar até as laranjas e “cuspir” nelas. Quando o gerente perguntou-lhe por que ela estava fazendo aquilo, ela respondeu: “Não sei, porque sim”, relata a acusação.

Quando os policiais chegaram, perguntaram a Santis, que “sorria e ria”, se ela estava ciente do coronavírus e ela respondeu que estava. A moradora de Boynton Beach (FL) acrescentou que “não tinha” a doença altamente contagiosa.

O dano às frutas foi calculado em US$ 350. Todas elas tiveram que ser descartadas por motivos de segurança sanitária.

Imagens de vigilância por vídeo do confirmaram a versão do funcionário, de acordo com as autoridades. Santis foi presa e acusada de adulterar imprudentemente um produto. Ela está detida na Penitenciária do Condado de Volusia sob a fiança de US$ 15 mil.

A foto da autuação mostra a imigrante sorrindo e com uma máscara cirúrgica pendurada no queixo. Até sexta-feira (24), as autoridades não haviam informado se ela testou positivo para coronavírus.

Segundo o CDC, acredita-se que o COVID-19 se espalhe de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias, não através de alimentos. Atualmente, não há evidências para apoiar a transmissão do COVID-19 associado a alimentos. Ainda assim, o FDA recomenda que as compras sejam limpas depois de levadas para casa.

Santis é uma imigrante indocumentada natural da Guatemala, portanto, ainda na quarta-feira (22), o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE) emitiu uma ordem de detenção, indicando a provável deportação dela. A ordem afirma que ela “não está pronta para a deportação no momento”, mas que outra ordem será apresentada quando ela “responder judicialmente por todas as acusações locais”.

Fonte: Brazilian Voice

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