A Casa Branca anunciou na segunda-feira (21), que o programa de cobrança dos empréstimos estudantis em atraso — que foi suspenso durante o governo do ex-presidente Joe Biden — será retomado em 5 de maio. O número de pessoas inadimplentes pode chegar a 10 milhões em poucos meses, o que representa 25% das carteiras de empréstimos federais, segundo informou o Departamento de Educação.
De acordo com a porta-voz Karoline Leavitt a dívida não pode ser apagada, pois ela acaba recaindo sobre os demais contribuintes. Ela ressaltou ainda que a situação é insustentável e injusta, pois muitos americanos que não puderam ir para a faculdade indiretamente estão pagando os empréstimos estudantis de outras pessoas.
“O governo pode e irá cobrar o inadimplemento da dívida de empréstimos estudantis federais retendo dinheiro dos tomadores, restituições de impostos, pensões federais e até mesmo seus salários”, disse Karoline.
Segundo dados do governo federal, os valores financiados aos universitários chegam a quase $ 1,6 trilhão, e apenas quatro em cada dez mutuários estão em dia com seus pagamentos. Cerca de 4 milhões desses empréstimos em estágio avançado de inadimplência.
A Secretária de Educação, Linda McMahon, declarou que a administração Biden enganou os mutuários, pois o Poder Executivo não tem autoridade constitucional para apagar dívidas. Dentro de alguns meses, quase 10 milhões de pessoas podem estar inadimplentes, informou o Departamento de Educação.
“Precisamos colocar nossa casa fiscal em ordem e restaurar o bom senso em nosso país”, disse Leavitt. “Se você faz um empréstimo, tem que pagar. É muito simples. O presidente Trump não vai mais empurrar esse problema com a barriga”, concluiu.
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Fonte: AcheiUSA