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Previ-Rio dificulta o acesso de novos servidores interessados a planos de saúde

Servidores ativos, inativos e pensionistas da Prefeitura do Rio que quiserem aderir aos planos de saúde oferecidos pela Assim não poderão incluir novos dependentes se mantiverem o pagamento das mensalidades via boletos bancários. A restrição faz parte de um acordo firmado com o Previ-Rio. O acerto entre a empresa e o fundo que gerencia os auxílios oferecidos ao funcionalismo municipal estabeleceu que os interessados terão de incluir em seus contracheques os pagamentos referentes à assistência médica para filhos, cônjuges e pais. O problema, porém, é que muitos funcionários não têm a margem consignável (percentual da renda disponível) para o débito automático dos valores devidos.
A preocupação tomou conta dos servidores. É o caso da aposentada Yara Bento, de 77 anos.
— Até agora, não temos uma definição. No primeiro dia, nos avisaram que não teria margem consignável para me manter no plano que tenho (com desconto automático do valor da mensalidade no contracheque) — disse.
Para o diretor jurídico do Sindicato dos Servidores Publicos do Município Rio de Janeiro, Frederico Sanches, a prefeitura precisa, ao menos, manter a oferta de quitação via boleto bancário para servidores que já estão incluídos neste modelo de pagamento:
— É um absurdo o monopólio criado pela Assim dentro da prefeitura, ainda que tenha sido aberto o processo público de concorrência e apenas uma empresa tenha se habilitado.

Fonte: Extra Online