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Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/Santos Dumont
Um dos setores mais afetados pela pandemia do novo coronavírus, o turismo no Brasil perdeu R$ 2,2 bilhões na primeira quinzena de março, segundo estudo inédito feito pelo economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em percentual, o volume de receitas do setor encolheu 16,7% em relação ao mesmo período de 2019.
Até as 6h50 desta quarta-feira (18), as secretarias estaduais de saúde contabilizam 350 infectados em 17 estados e no DF. Já o último balanço oficial do Ministério da Saúde, divulgado na tarde de terça-feira (17), aponta 291 casos no país.
O prejuízo total no Brasil vai depender da curva de contaminação, mas se o país seguir o padrão chinês, a expectativa é que haja um aumento do número de casos na segunda quinzena de abril.
O estudo cruzou informações do Índice de Atividade do Turismo do IBGE com dados do fluxo de passageiros em voos domésticos e internacionais e levou em conta também a demanda por voos nos países mais infectados pela doença e o número de casos registrados de Covid-19.
As restrições impostas no mundo para frear o ritmo de expansão do vírus e o fechamento de fronteiras em diversos países têm impacto direto no deslocamento de passageiros no Brasil e no mundo.
Por sua dimensão territorial e pela complexa logística rodoviária, o fluxo de brasileiros e estrangeiros que usam o transporte aéreo (81%) dentro do país é bastante representativo na geração de receitas no setor turístico.
Nas regiões que apresentam mais casos de coronavírus, a queda do uso de transporte aéreo é mais expressiva. Para cada aumento diário de 10% no número de novos casos, houve uma queda de 3,5% no fluxo de passageiros em relação ao dia anterior.
CORONAVÍRUS
Fonte: G1