
5 coisas para conhecer na região de Alter do Chão e Santarém além da Amazônia
O G1 visitou a região da bacia do Tapajós para a 5ª edição do Desafio Natureza. Foram 10 dias para mostrar a situação do desmatamento em áreas de conservação, mas também foi possível conhecer as melhores dicas para quem quer conhecer Santarém, Alter do Chão e a floresta amazônica do Pará. Prepare-se: leve um repelente, um bom tênis e assista ao vídeo acima.
1.Floresta Nacional do Tapajós
Vá conhecer a Flona do Tapajós, uma Unidade de Conservação da Amazônia. Por isso, é importante conseguir uma autorização de entrada para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Além disso, sacar dinheiro antes de chegar é fundamental. Alguns passeios, como as trilhas guiadas, só aceitam dinheiro como pagamento. O ideal é encontrar uma comunidade para dormir e acordar cedo para começar uma das trilhas da região.
As trilhas guiadas podem ser feitas com moradores locais. É interessante fazer com uma pessoa que nasceu na região para aproveitar um pouco do conhecimento sobre a floresta: sabem o nome das espécies de animais e plantas, ajudam no trajeto e têm mais noção do que pode ser perigoso.
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O tamanho da Samaúma, uma árvore da Floresta Nacional do Tapajós — Foto: Marcelo Brandt/G1
2. Comunidade Jamaraquá
A reportagem do G1 dormiu dentro de uma comunidade na Flona do Tapajós: a Jamaraquá. Fomos recepcionados pelos moradores, que cobraram R$ 15 por refeição e uma taxa simbólica de hospedagem. Dormimos na rede – precisa levar, não tem disponível para todos – e praticamente ao ar livre. Nessas horas é importante desencanar do celular: zero sinal de internet dentro da floresta.
Na Jamaraquá, existem duas opções de trilha na Amazônia: uma de 6 horas, ida e volta; e uma de 8 horas, ida e volta. Não preciso falar para levar repelente. Durante o caminho, é possível ver uma árvore samaúma, com um caule impossível de abraçar, e um igarapé de água geladinha.
Além disso, a comunidade é costeada pelo Rio Tapajós. O pôr do sol é imperdível.
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O pôr do sol no Rio Tapajós, visto da comunidade Jamaraquá — Foto: Marcelo Brandt/G1
3. Mercado 2000 em Santarém
O ideal é ir para o “mercadão” de Santarém no final da viagem. Isso porque ao longo do tempo o turista prova muitos temperos paraenses diferentes e provavelmente vai querer comprar alguma coisa antes de voltar. No local, as barraquinhas vendem castanhas e outros artigos locais. Ali do lado, na peixaria do Mercado 2000, os botos aparecem na borda para receber restos de peixe. Vale levar um dinheiro para ver os animais.
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Dois botos são vistos do mercado de peixes de Santarém (PA). Os animais são uma atração turística do local e aparecem sempre para pegar peixes atirados por frequentadores — Foto: Marcelo Brandt/G1
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Produtos à venda no mercado 2000, em Santarém — Foto: Marcelo Brandt/G1
4. Alter do Chão e a floresta encantada
Eleita a praia de água doce mais bonita do mundo pelo “The Guardian”, faz jus à fama. Alter do Chão é uma cidade simpática com uma paisagem que muda de acordo com a época: de cheia ou de seca. Tem uma orla linda, e é cercada pelo Rio Tapajós e pela floresta.
Se for fazer um único passeio na região, escolha ir até a floresta encantada. Os barcos saem do centrinho de Alter e os guias cobram R$ 120. O lugar é silencioso e com árvores alagadas.
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Um canoeiro é visto sobre as águas da Floresta Encantada, em Alter do Chão — Foto: Marcelo Brandt/G1
5. Pôr do sol
Falamos do pôr do sol na comunidade Jamaraquá, mas a verdade é que o final do dia em qualquer ponto do Rio Tapajós é colorido. Depois de uma trilha na Amazônia ou o passeio na floresta encantada, uma cerveja ou um drink olhando o horizonte é um dos presentes mais baratos que o Brasil pode dar.
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O pôr do sol no Rio Tapajós — Foto: Marcelo Brandt/G1
Fonte: G1