Em virtude do aumento de casos do coronavírus no estado, o Departamento de Saúde da Flórida emitiu e depois retirou um amplo comunicado de viagem e o governador declarou estado de emergência. Tudo isso em questão de horas na na segunda-feira, 9.
Primeiro veio o alerta de viagem, onde autoridades disseram que qualquer pessoa que retornasse à Flórida do exterior deveria se auto-isolar por 14 dias.
O alerta colocou a Flórida em uma postura mais rigorosa do que o governo federal e estimulou perguntas sobre se os líderes estavam concedendo a economia turística do estado. A incerteza terminou algumas horas depois, quando o Departamento de Saúde reescreveu seu comunicado para seguir as diretrizes nacionais, o que significa que apenas as pessoas que viajaram para a China, Itália, Irã e Coréia do Sul devem se auto-isolar. Outros que retornam de cruzeiros devem “monitorar sua saúde e limitar as interações com outras pessoas por 14 dias”.
Já a declaração de emergência tem o objetivo de antecipar os testes mais positivos e a crescente demanda por assistência médica, permitindo que enfermeiros e médicos de outros estados trabalhem na Flórida e farmacêuticos emitam prescrições de emergência de 30 dias.
O estado de emergência também permite que as autoridades comprem suprimentos mais rapidamente e estabeleçam hospitais de campanha, que poderiam ser implantados para aliviar o estresse nos hospitais em caso de surto.
Até o momento, quatorze pessoas na Flórida deram positivo para o coronavírus, incluindo uma mulher da Califórnia isolada no condado de Hillsborough. Duas pessoas, um homem do condado de Santa Rosa e uma mulher do condado de Lee, ambos com 70 anos, morreram. Outros cinco floridianos contraíram a doença, que pode causar infecções respiratórias graves, mas atualmente estão isoladas fora do estado.
Os médicos acreditam que pessoas jovens e saudáveis suportam o coronavírus razoavelmente bem, mas idosos e pessoas com problemas médicos existentes são mais vulneráveis.
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Fonte: Gazeta News