
Até então eram nove os destinos operados pela empresa, sendo sete deles domésticos e dois internacionais, com voos de Quito e Guayaquil para Fort Lauderdale (Estados Unidos) e Cali (Colômbia). De acordo com o presidente do Equador, Lenin Moreno, haverá um esforço para que sejam preservadas as rotas não operadas por outras companhias privadas. Como isso será feito, no entanto, não foi detalhado.
A Tame foi criada em 1962 como uma companhia aérea militar e hoje compete com outras duas companhias nacionais privadas, a Latam Equador e a Avianca Equador. Vale lembrar que entre 2013 e 2016 a empresa operou voos diretos entre São Paulo e Quito – veja a avaliação do voo da Tame, publicada no Melhores Destinos em 2014.
Além da Tame, outra companhia aérea latino-americana que também passa por maus bocados é a Avianca, que entrou com pedido de recuperação judicial há menos de duas semanas. Para o Equador, no entanto, o desaparecimento da Tame pode ser ainda mais preocupante, uma vez que o eventual desaparecimento de rotas regionais, não realizadas por outras companhias, irá ter grande impacto na conectividade do país.
Leia mais:
10 companhias que podem desaparecer em meio à pandemia do coronavírus
Quatro decisões que as aéreas deveriam tomar pelos seus clientes e negócios
* Com informações do El Pais e Simple Flying
Fonte: Melhores Destinos