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Brasileira pede ajuda para contratar advogado para esposo e filho

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O casal tem 3 filhos, sendo que um deles sofre de diabetes e é justamente por ele que a família mais luta, pois o menino está recebendo tratamento adequado nos EUA (Foto: GoFundMe.com)

O esposo de Aline Queiroz, Elker, e o filho mais velho dela têm audiência no tribunal de imigração agendada para quarta-feira (4)

A valadarense Aline Queiroz, moradora em Framingham (MA), iniciou no GoFundMe.com a campanha beneficente: https://www.gofundme.com/f/corte-imigracao, que visa angariar US$ 3.500 para ajudar a pagar as despesas de um advogado que cuide do processo de imigração envolvendo o marido, Elker Almeida, e seu filho mais velho. Até a manhã de sábado (29), haviam sido arrecadados US$ 325.

Ela relatou que na quarta-feira (4) acontecerá uma audiência em um tribunal de imigração que decidirá sobre o processo de ambos. Até agora a família não contratou um advogado que represente o caso, pois não tem condições financeiras de arcar com as despesas.

Aline detalhou que necessita arrecadar, inicialmente, o valor de US$ 3,500.

“Somente ele (Elker) está trabalhando em casa e, por isso, não sobra dinheiro para custear o valor de um advogado”, explicou ela na conta aberta no GoFundMe.com.

“Meu esposo e meu filho vão ter uma Corte de imigração no dia 4 de março para a decisão do processo deles, porém, precisamos ir com um advogado. Para isso, precisamos pagar US$ 3.500 e como meu esposo está trabalhando sozinho não temos condições e nem tempo para conseguir esse valor até a Corte. Eu estou fazendo alguns bicos em casa devido a ficar com o baby e não estar conseguindo trabalho, porém, não está dando para juntar esse valor tão rápido. Temos 3 filhos sendo 1 diabético e o outro um baby e chegamos há pouco tempo, por isso, a necessidade de não perder essa Corte é tão importante. Quem puder ajudar, (nós) seremos eternamente gratos e quem não puder, ajude em oração”, postou Aline no GoFundMe.com.

Ela acrescentou que a família entrou nos EUA pelo México e se entregou para agentes da Patrulha de Fronteira (CBP). A entrada no país ocorreu há cerca de 2 anos e meio e, na época, todos eles foram liberados, mas o marido e o filho mais velho tiveram uma audiência marcada para retornar a um tribunal de imigração.

Após ter entrado nos EUA, Aline descobriu que estava grávida, portanto, não teve condições de trabalhar para ajudar o marido no sustento da casa, bem como economizar dinheiro para os custos de um advogado.

“A audiência seria em 2022, porém, recebemos um comunicado de que a data foi alterada para 4 de março próximo”, disse ela. “Fomos pegos de surpresa, pois não temos o valor que o advogado precisa para nos representar”.

Aline tem trabalhado esporadicamente, mas nada que ajude a arrecadar o valor necessário para a contratação de um advogado. Além disso, o fato de ela ter um bebê torna mais difícil conseguir um trabalho fixo.

“Eu preciso ficar em casa e cuidar dele”, relatou.

O casal tem 3 filhos, sendo que um deles sofre de diabetes e é justamente por ele que a família mais luta, pois o menino está recebendo tratamento adequado nos EUA.

“Vai ser muito ruim se isso for interrompido”, explicou.

Aline não detalhou os motivos da audiência e o que poderá acontecer com o marido e o filho.

Fonte: Brazilian Voice