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Noticia – Pinto do Acordeon é homenageado no Palácio do Planalto em ação da Embratur, Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura

Na presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Gilson Machado Neto, participou de cerimônia em homenagem póstuma ao músico nordestino Pinto do Acordeon, falecido no último mês de julho, aos 72 anos. O evento foi realizado no Palácio do Planalto nesta terça-feira (1/9), em ação conjunta da Embratur, Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura, e contou com a presença de familiares de Pinto do Acordeon.

Em seu pronunciamento, a primeira-dama demonstrou muita alegria de compartilhar o momento com a família do músico, que chegou a gravar um jingle em apoio à candidatura de Bolsonaro à presidência da República. “Celebramos a memória deste incrível cidadão paraibano, marido, pai, patrimônio cultural do Brasil, que deixará muita saudade”, disse Michelle Bolsonaro.

Logo após a fala da primeira-dama e antes do encerramento da cerimônia, o presidente da República, muito emocionado, fez um apanhado de sua trajetória na política e no Exército, citando a Bíblia e suas motivações para não deixar de acreditar que poderia chegar ao posto mais alto do Executivo. “Foi acontecendo quase que por acaso, até que um cabra da peste, cearense, teve uma ideia de convocar o povo no aeroporto em Fortaleza. E aquela onda pegou”, contou Jair Bolsonaro. “Conversando com os garotos (filhos de Pinto do Acordeon) lembrei do meu pai. Quero, assim como Pinto do Acordeon, assim como Percy Geraldo Bolsonaro, deixar uma história em que se possa dizer: valeu a pena”, encerrou sua fala, com lágrimas nos olhos, o presidente Bolsonaro.

Primeiro a usar a palavra durante as homenagens ao reconhecido artista paraibano, Gilson Machado Neto – que além de presidente da Embratur também é nordestino, sanfoneiro e foi amigo de Pinto do Acordeon –, exaltou a trajetória do músico, com quem realizou inúmeras apresentações. “Conheci Pinto do Acordeon em 1992, quando ele me deu uma música para eu gravar, chamada ‘Coração Malvado’. A gente sabe do sucesso que Pinto fez, meu amigo, que sempre representou os nordestinos com brilho, com seu jeito simples, simples como o presidente Bolsonaro”, reconheceu.

Lembrando que Pinto do Acordeon foi mais um discípulo de Luiz Gonzaga, o presidente da Embratur também salientou que o músico levou a cultura nordestina a milhões de pessoas, e que até o sofrimento do povo nordestino o fez criar canções riquíssimas culturalmente. “Como ele cantava em suas músicas ‘o Nordeste estava correndo risco, SOS salve o Rio São Francisco’. Mas antes de morrer ele sabia quem lhe daria ouvidos, por isso gravou um excelente jingle à campanha de Bolsonaro. E ele tinha razão: Bolsonaro fez chegar água do Rio São Francisco ao nordestino”, lembrou, arrancando aplausos da plateia, antes de pedir aplausos também a Pinto do Acordeon e de se juntar aos filhos do músico para tocar a música Asa Branca na sanfona.

Após a apresentação musical, o secretário Especial de Cultura, Mário Frias, lembrou que Pinto do Acordeon dominava como poucos a sua arte, tendo gravado 26 discos, com participações de grandes nomes da música nordestina e brasileira. “Pinto do Acordeon foi um autêntico artista que, com muito talento, marcou as nossas vidas. Era um nordestino arretado, daqueles que nos enchem de orgulho. Tenho orgulho de ser brasileiro, orgulho do meu presidente, de fazer parte deste governo nesse momento que o Nordeste vive, em que a água chega. A festa é para um querido brasileiro”, disse, antes de entregar uma placa à Maria Madalena Figueiredo de Lima, em homenagem a Pinto do Acordeon.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, lembrou que Pinto do Acordeon chegou a se aventurar na política como vereador em João Pessoa (PB), mas a música sempre falou mais alto. “Pinto do Acordeon mostrou a força do nordestino e da cultura no nosso Brasil. Com apoio incondicional do presidente Bolsonaro e do amigo Gilson valorizamos o patrimônio do país, sejam eles naturais, culturais ou materiais. Pinto do Acordeon foi um ícone da nossa cultura, um artista e um cidadão brasileiro”, disse.

Fonte: Embratur