
A rápida propagação do Covid-19, mais conhecido por Coronavírus, nos Estados Unidos fez com…
A rápida propagação do Covid-19, mais conhecido por Coronavírus, nos Estados Unidos fez com que as autoridades tomassem medidas urgentes para evitar que mais pessoas fossem infectadas. Escolas foram fechadas, reuniões públicas canceladas, eventos artísticos e esportivos também foram adiados. Na noite de quarta-feira, o presidente Donald Trump anunciou que estavam cancelados todos os voos da Europa que tinham o país como destino.
Mas uma declaração bombástica de um médico deixou as pessoas mais preocupadas. O doutor Brian Monaham, médico que atende o Congresso e o Supremo Tribunal dos EUA, falou em uma reunião, com as portas fechadas, que entre 70 milhões a 150 milhões de pessoas podem contrair o vírus em todo o país.
De acordo com as informações, não havia legisladores presentes. Estavam apenas funcionários do Congresso e foi uma reunião administrativa.
Mas algumas autoridades tentam tranquilizar e mostram que a China, onde foram registrados maior incidência de casos não ultrapassou 100 mil, com cerca de 4 mil mortes. Mesmo assim, a população norte-americana começa a se preocupar diante de tantos cuidados impostos pelo Governo.
Alguns chegam a comentar que viram situação semelhante somente após os atentados de 11 de setembro de 2001. O jornal Braziian Times também não quer fazer um alarde e deixar as pessoas mais preocupadas, mas como todo cuidado é pouco, é importante que as pessoas tomem as devidas providências para se manter em segurança.
Medidas de higiene pessoal ajudam a se prevenir do coronavírus?
Ele é transmitido por gotículas de saliva e catarro que se espalham pelo ambiente. Até por isso, a principal forma de prevenção é lavar as mãos com água e sabão frequentemente, em especial após tossir, espirrar, ir ao banheiro e mexer com animais. Ter um frasco de álcool gel na bolsa também é indicado.
Ao adotar essa estratégia, evita-se que o vírus acesse seu organismo após você colocar as mãos em uma superfície contaminada. A mesma medida, aliás, vale para afastar o risco de gripe e outras tantas infecções.
Como evitar a infecção em locais públicos?
Primeiro, reforçamos que não há motivo para pânico. A mortalidade do coronavírus não parece ser muito alta e não enfrentarmos uma epidemia no Brasil.
Ainda assim, vale seguir aquela recomendação aplicada a qualquer doença que se dissemina pelo ar: mantenha distância de pessoas que apresentem sintomas como tosse, coriza e febre.
Por outro lado, ao espirrar e tossir, cubra o rosto com um braço ou lenço descartável. Seguindo essas orientações, você cuida de quem está ao seu redor e de si mesmo.
Usar máscara no rosto evita o coronavírus?
Você provavelmente já viu imagens de pessoas nas ruas da China com máscaras no rosto em reportagens dos telejornais. E sim: ela pode reduzir um pouco o risco de infecção. No entanto, o acessório só é recomendado em situações locais de surto intenso. Esse é o único cenário no qual se indica a máscara para a população geral.
Até porque, quando não empregada corretamente, ela só dá uma falsa sensação de segurança. No mais, de pouco adianta vestir esse equipamento e não ser lavar as mãos. A máscara é mais adequada para quem tem alguma infecção respiratória não disseminá-la.
Posso viajar para lugares onde há circulação do vírus?
O Ministério da Saúde, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomendam que viagens para a China e outros países muito afetados sejam realizadas somente em situações de extrema necessidade.
Se for impossível adiar uma ida à China, siga as medidas de higiene pessoal e evite grandes aglomerações. Também prefira alimentos cozidos e não compartilhe talheres.
Lembre-se de não passar as mãos nos olhos, nariz e boca ou entrar em contato com bichos doentes. Outro conselho é manter a caderneta de vacinação em dia, mesmo que não haja imunizante para o novo problema. Isso porque, em conjunto com o coronavírus, outros vírus e bactérias causariam estragos adicionais.
Um estudo chinês, publicado no periódico The Lancet, investigou os sintomas e grupos mais vulneráveis a essa doença e mostrou que a maior parte dos quadros graves se deve à imunidade baixa dos pacientes. Ou seja: o coronavírus é mais perigoso para quem está com o sistema imunológico fraco, o que pode ocorrer devido à ação de outras infecções, a exemplo da gripe, que tem vacina.
Fonte: Redação – Brazilian Times.
Fonte: Brazilian Times