Manifestantes lutam contra “militarização do ICE” em Newark

Diante da mais recente expansão da administração Trump em proibir viagem entrar em vigor e a implantação de unidades táticas perigosas do Departamento de Alfândega e Patrulha de Fronteira (CBP, sigla em inglês) em cidades que limitam cooperação das autoridades locais com agentes de imigração, incluindo Newark (New Jersey), imigrantes e ativistas dos direitos civis protestaram contra estas políticas consideradas racistas, xenófobas e perigosas provenientes.

Quase 30 ativistas se reuniram no Edifício Federal Peter Rodino, onde fica o escritório do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês) em Newark. O objetivo foi chamar a atenção para o racismo e militarização contínuos da política de imigração dos EUA e seus impactos prejudiciais nas comunidades de imigrantes de New Jersey.

New Jersey é a Terceira região com mais imigrantes no país. Tanto o Estado quanto Newark, sua maior cidade, mantiveram seus valores justos e acolhedores por meio de políticas como a “Diretiva de Confiança dos Imigrantes” e a ordem executiva “Fair and Welcoming de Newark”.

Essas políticas garantem que todos os residentes saibam que, independentemente do status de imigração, a polícia local não os tratará de maneira diferente.

Sarah Fajardo, diretora de políticas da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, sigla em inglês) em NJ, disse: “A mais recente expansão sobre a proibição aplicava a muçulmanos, que começou em 2017 – juntamente com o envio pelo governo de unidades táticas do CBP para cidades, como Newark, que não estão dispostas a atender as solicitações das autoridades federais de imigração – é um exemplo flagrante de um governo racistas e xenófobos que separa famílias e incita o medo em nossas comunidades”.

Brian Lozano, do Wind of the Spirit, disse: “Rejeitamos essas ordens alimentadas pelo ódio, fanatismo e xenofobia em nossas comunidades. Precisamos mais do que apenas elogios do Congresso. Precisamos que o Congresso pare de financiar o ICE e o CBP. Vimos o dano que a militarização das comunidades causou no passado em Newark. Não podemos permitir que nossas comunidades se transformem em zonas de guerra”.

Fonte: Redação – Brazilian Times.