
Os custos de empréstimos mais altos têm sido o estopim dessa desaceleração econômica, devido às tarifas que enfraquecem a demanda. O alerta é da “Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR)”
Da Redação – As informações divulgadas pela “Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR)”, na quinta-feira (24), alertam para a queda na venda de imóveis usados nos EUA, que vêm ocorrendo mais do que o esperado, preocupando profissionais do setor. Alegam-se os custos de empréstimos mais altos têm sido o estopim dessa desaceleração econômica, devido às tarifas que enfraquecem a demanda.
As vendas de imóveis caíram 5,9% no mês passado, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 4,02 milhões de unidades, informou a “Associação de Corretores”. Economistas consultados previam que as revendas de imóveis cairiam para uma taxa de 4,13 milhões de unidades.
As vendas de imóveis usados são contabilizadas no fechamento de um contrato. As vendas do mês passado provavelmente refletiram contratos assinados em janeiro e fevereiro, quando a taxa média da popular hipoteca fixa de 30 anos ficou próxima de 7%. A taxa posteriormente diminuiu em março, antes de subir para a maior alta em dois meses na semana passada.
Uma perspectiva econômica sombria devido à incerteza causada pela política tarifária em constante mudança do presidente Donald Trump e pelas taxas já impostas a uma infinidade de importações, incluindo madeira serrada, está sendo vista como um entrave ao mercado imobiliário.
Dados do governo divulgados na quarta-feira (23) mostraram que as vendas de imóveis novos atingiram a maior alta em seis meses em março, com o preço mediano caindo à medida que as construtoras ofereceram incentivos para reduzir o estoque, atualmente em níveis vistos pela última vez no final de 2007, no auge da crise financeira global.
Os compradores de primeira viagem representaram 32% das vendas, o mesmo número do ano anterior. Economistas e corretores imobiliários afirmam que uma participação de 40% é necessária para um mercado imobiliário robusto. As vendas à vista representaram 26% das transações, uma queda em relação aos 28% do ano anterior.
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Fonte: Nossa Gente