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Tarifas de Trump podem afetar os preços e os empregos, alertam economistas

O “Dia a Libertação”, anunciado por Donald Trump, com tarifas impostas sobre todos os produtos que entrarem no país, alertam os economistas, poderá gerar alta dos preços e também afetar os empregos

Da Redação – Após o anúncio do “Dia da Libertação”, na quarta-feira (2), consolidado pelo presidente Donald Trump – tarifas impostas sobre todos os produtos que entrarem no país, afetando vários países, inclusive o Brasil –, os EUA poderá remodelar o comércio global, dizem os economistas. No entanto, investidores e executivos empresariais alertam que as ambições tarifárias do presidente correm o risco de aumentar os preços, desacelerar o crescimento econômico e levar o país à recessão.

Diante dos olhos do mundo, Trump disse que as tarifas eram uma resposta a ações tomadas por outros países que restringiam as exportações dos EUA. Tarifas de 20% sobre produtos da União Europeia; tarifa de 34% sobre importações chinesas e a tarifa de 46% sobre produtos do Vietnã. O Brasil ficou com a tarifa mínima, de 10%.

Trump apelidou a medida de “Dia da Libertação” e afirmou que seu uso expansivo de tarifas forçará as fábricas a transferir a produção de volta para os EUA, inaugurando uma era de ouro para a economia do país.

Trazer a manufatura para os EUA, alertam os economistas, também poderia aumentar os custos de produção porque os custos de mão de obra, regulamentação e construção são mais altos no país – haverá aumento dos preços dos produtos finais para os consumidores.

Se as empresas transferirem a produção de volta para os EUA, o número de empregos também poderá ser limitado porque a fabricação se tornou mais automatizada. Fábricas de automóveis ou siderúrgicas que antes empregavam dezenas de milhares de trabalhadores teve uma redução drástica nas contratações.

A construção de fábricas no país pode se tornar ainda mais cara devido às tarifas, porque custaria mais para importar os materiais de construção, peças e equipamentos necessários para as fábricas.

Outros produtos, como sapatos ou camisetas, podem ser quase impossíveis de fabricar nos EUA a preços competitivos porque o país não tem mão de obra disponível ou cadeias de suprimentos para produzi-los em larga escala.

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Fonte: Nossa Gente