A compra de ônibus antigos para transformá-los em acomodações para homeless (foto divulgação), é uma possível solução encontrada pelas autoridades de Orlando para tirar as pessoas das ruas
Da Redação – Na tentativa de suprir a falta de abrigos, diante do crescimento de moradores de ruas em Orlando, a cidade adotará como medida alternativa móvel, a compra de ônibus antigos para transformá-los em acomodações para homeless. A decisão vem sendo aceita como solução imediata, e aprovada pelas autoridades locais.
Eles estão considerando comprar antigos ônibus “Greyhound”, com beliches, substituindo assentos para acomodar até 20 pessoas em cada um. Os ônibus custam US$ 175.000 cada, com operações estimadas em cerca de US$ 1 milhão anualmente.
Os ônibus ficariam estacionados todas as noites no “Christian Service Center”, uma instalação de “Parramore”, que atualmente fornece comida e serviços para moradores de rua, mas não tem abrigo. Os ônibus leitos selecionariam e avaliariam 40 pessoas por noite para usar os beliches enquanto aguardam por mais moradias permanentes.
A proposta deve ser apresentada ao “Conselho Consultivo” da “Agência de Redesenvolvimento Comunitário” em 26 de fevereiro. O “Conselho Municipal” a consideraria em 24 de março. Se o plano for aprovado, os ônibus poderão estar prontos para receber hóspedes neste verão.
A cidade compraria os ônibus com fundos do “Accelerate Orlando”, usando dinheiro do “American Rescue Plan Act federal” de 2021. A “CRA” forneceria o necessário US$ 1 milhão anualmente, cobrindo operações e outras despesas.
Os ônibus seriam reformados em “Vero Beach”, por uma agência de serviços para moradores de rua chamada “The Source”. Ela opera três dos seus próprios e também criou ônibus de abrigo para cidades em Rhode Island e Illinois.
Por anos, o prefeito Buddy Dyer e outras autoridades da cidade têm defendido que outros governos locais na área forneçam abrigos próprios –ou ajudem a financiar leitos. Mas até agora, nenhum o fez, deixando a maioria dos leitos de abrigo da região em Parramore.
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Fonte: Nossa Gente