Através das redes sociais, a brasileira Elisângela Souza compartilhou a sua história e pediu ajuda para a comunidade.
Elisângela Souza, que de acordo com o seu Facebook reside em Newark (New Jersey), disse que seu filho, de 11 anos de idade, tentou suicídio por duas vezes. Ela explicou que o menino tem sofrido bullying, discriminação e intimidação na escola que estuda.
A redação do jornal Brazilian Times tentou entrar em contato com ela, mas não obteve sucesso. Em sua publicação, Elisângela relatou, ainda, que o filho tem problemas mentais e sofre muito desde que chegou aos Estados Unidos. “A falta de amor e respeito das pessoas que deveriam zelar pela criança é tão grande que meu filho agora acha que não merece viver”, disse.
A história começou a ser compartilhada no dia 02, mas a brasileira já estava no hospital havia cinco dias. Ela aguardava uma possível transferência do filho para um centro médico que tivesse um departamento de psiquiatria infantil. “Não temos seguro de saúde e por isso meu filho não é aceito em qualquer hospital”, explicou.
Ela acrescentou que várias crianças já passaram pelo local, na mesma situação, foram transferidas. “Mas meu filho permanece aqui. Isso dói na alma”, disse ela que tem um bebê de dois anos de idade. “Estamos sofrendo muito com isso. Eu não consigo trabalhar porque ter que estar ao lado do meu filho o tempo todo. Estou desde outubro tentando conseguir advogados para me ajudar a provar que isso é um crime de abuso emocional”, afirmou.
A brasileira disse que mais uma vez terá que arcar com as altas despesas médicas e “os responsáveis pelo meu filho estar internado continuam com suas vidas normais”. Ela denuncia que a escola não faz nada, e que ninguém foi responsabilizado. “Não podemos aceitar esse sistema sujo. Alguém precisa lutar por justiça, pelas nossas crianças”, acrescentou.
Ela iniciou uma campanha para arrecadar a quantia de US $15 mil que serão usados para pagar um advogado e processar os responsáveis. O dinheiro também vai ajudar no pagamento de um especialista em autismo e provar para o sistema que seu filho precisa de uma escola especial. “Meu filho já foi hospitalizado três vezes”, afirmou.
Ela afirmou, ainda, que o distrito se nega a pagar uma escola especial. “Em uma sociedade civilizada, a violência descontrolada contra alguém não pode ser tolerada, seja ela física ou emocional, pois viola o pacto social entre os povos”, disse.
Quem quiser ajudar na campanha, pode acessar o link https://bit.ly/3IUNED8
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Fonte: Da redação
Fonte: Brazilian Times