
A indústria da maconha legalizada já movimenta dois dígitos de bilhões de dólares por ano…
A indústria da maconha legalizada já movimenta dois dígitos de bilhões de dólares por ano apenas nos Estados Unidos. É uma história ainda em seus estágios iniciais de que faz parte a brasileira Clarissa Krieck, 40 anos.
O inglês perfeito, sem sotaque, é sinal dos mais de 20 anos desde que ela se mudou para este país. “Vim fazer intercâmbio, me apaixonei, casei e acabei ficando”, conta.
A gaúcha já morou na Califórnia e, nos últimos anos, vive em Denver, capital do Colorado, o primeiro estado norte-americano a regulamentar o uso adulto da cannabis e o mercado mais maduro do mundo hoje do setor. Clarissa trabalha “na indústria” desde 2011, quando ainda era regulamentado somente o comércio de cannabis medicinal.
A relação com a causa se intensificou aos 30 anos, quando descobriu, um câncer de ovário. “Tive acesso a médicos que me prescreveram cannabis durante o tratamento”, lembra.
“Com o auxílio da maconha, consegui amenizar bastante os efeitos colaterais da quimioterapia. Essa planta salvou a minha vida, e eu vejo nessa missão da legalização algo muito maior que eu.”
Clarissa é envolvida com o ativismo canábico há pelo menos duas décadas e atualmente é diretora de novos negócios da NCIA (National Cannabis Industry Association), associação comercial das empresas de cannabis que faz lobby em Washington D.C. junto aos congressistas pela legalização.
“Estamos trabalhando pela legalização estado por estado, já que o governo tem dificultado esse processo em nível federal. Mas, em breve, a proibição como um todo vai ficar insustentável, já está ficando”, comenta a ativista que já foi duas vezes para Washington D.C. com o grupo de empresários do setor.
Como uma das principais vantagens da regulamentação, Clarissa cita a questão da procedência e da violência e questiona: “Por que tratar uma planta terapêutica como droga se você pode tratá-la como questão de saúde?”.
Outra vantagem importante, segundo ela, é a segurança e garantia da qualidade dos produtos, que permite ao consumidor não só saber a origem, mas também rastrear
Fonte: Redação – Brazilian Times.
Fonte: Brazilian Times