
Na terça-feira, dia 20, o mineiro de Alpercata, David Felício, 34 anos, foi encontrado morto…
Na terça-feira, dia 20, o mineiro de Alpercata, David Felício, 34 anos, foi encontrado morto por um primo no basement da casa em que ele morava, na cidade de Milford, em Massachusetts. Apesar de poucas informações terem sido divulgadas pelos amigos e familiares, a redação do Brazilian Times descobriu que a causa da morte foi suicídio.
De acordo com um amigo de longa data, que pediu para não ser identificado, David não apresentava sintomas de depressão e em nenhum momento mostrava que tinha problemas. “Ele estava sempre sorrindo cercado por amigos e adorava estar em churrascos e partidas de futebol”, afirmou lamentando a perda.
O amigo revelou, ainda, que há cerca de 15 dias o relacionamento de David com sua esposa chegou ao fim e isso lhe causou profunda tristeza. “Mesmo assim ele parecia forte e não demonstrava estar abalado”, continuou.
David residia nos Estados Unidos havia 13 anos e sempre foi uma pessoa tranquila.
Este é mais um caso de um brasileiro que tira a própria vida e acende o alerta de que as pessoas devem sempre ficar atentas. Muitos não demonstram sintomas de que está com problemas emocionais, mas se prestar muita atenção, você conseguirá ver que a pessoa precisa de ajuda.
Justamente nesta época do ano é realizada o “Setembro Amarelo”, uma campanha criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) com o objetivo de alertar a população sobre a prática de suicídio. Também tem como objetivo chamar a atenção para a importância do apoio profissional e familiar em casos de depressão.
Saiba que se alguém da sua família sofre de depressão, existem algumas ações que você pode tomar para ajudar. A primeira é incentivar a pessoa a procurar ajuda profissional. Se concluir que a pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Se a pessoa vive com você, assegure-se de que não terá acesso a meios ou ferramentas para atentar contra a própria vida. Permaneça sempre em contato com ela.
Fonte: Brazilian Times