Um grupo de manifestantes se reuniu do lado de fora do Broward Transitional Center, em em…
Um grupo de manifestantes se reuniu do lado de fora do Broward Transitional Center, em em Plantation, na Flórida, para pedir a libertação de detentos não violentos devido à pandemia de coronavírus. Entre estes detentos estão centenas de imigrantes que estão presos apenas por infringirem leis de imigração.
Um dos manifestantes é Lisa Chourabi, que não vê o marido desde fevereiro deste ano.
Depois de conversar com os advogados de imigração, Chourabi disse que perdeu o apelo para tentar manter o seu marido, Hatem, nos Estados Unidos. Ele estava em uma lista final de deportação e poderia voltar à Tunísia a qualquer momento.
Agora, com a pandemia, o destino dele está no limbo. “Nós queremos que isso acabe. Só não o deixe ficar preso lá”, disse ela.
Chourabi disse que procurou a embaixada da Tunísia, mas há uma proibição de viagem para que seu marido não possa voltar para o país de origem. Atualmente, ele está preso no Centro de Detenção do Condado de Glades, em Moore Haven.
Chourabi disse que está desesperada, pois agora se preocupa com a disseminação do COVID-19 em centros de detenção. Ela se comunica com o marido virtualmente e ele alega que não há equipamento de proteção suficiente nas instalações, tais como máscaras e material de higienização. “Meu pior medo agora é que ele ficou doente na semana passada. Ele sentiu dores no corpo e me relatou que lá tem um monte de gente com dores no corpo, tosse, febre”, disse.
No final de abril, um juiz federal ordenou que o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês) começasse a libertar alguns de seus detentos não violentos para reduzir a população carcerária a 75% da capacidade de três centros de detenção no sul da Flórida.
No entanto, Chourabi alega que as autoridades de imigração optaram por transferir alguns detidos para outras instalações.
O grupo que apareceu do lado de fora do Broward Transitional Center, em Plantation, exigindo mudanças e mais equipamentos e procedimentos de proteção para aqueles que estão presos nas instalações. A mulher disse que está tentando ficar calma, mas não sabe mais onde buscar ajuda, pois deixa suas três filhas sozinhas.
Fonte: Redação – Brazilian Times.
Fonte: Brazilian Times