Por volta das 10:30 pm, no dia 27 de maio, a Divisão de Patrulha do Departamento de Polícia de…
Por volta das 10:30 pm, no dia 27 de maio, a Divisão de Patrulha do Departamento de Polícia de Kansas City (Missouri) recebeu uma ligação sobre mulher que andava nas imediações da N. Mersington Avenue, confusa e aparentemente perdida. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram a brasileira Marina Bischoff, 39 anos. Ela estava dentro do carro dela e quando foi encontrada, não tinha celular nem a chave do veículo.
Marina foi levada, pela polícia, para garantir a segurança dela. O carro foi rebocado e ainda está no estacionamento do departamento de trânsito a espera por alguém ir retirá-lo. De acordo com os policias, nada foi encontrado dentro do carro.
A polícia não informou onde ela ficou e por volta das 3:00 pm ela foi à delegacia para preencher formulários. Lá ela ficou até as 7:00 am do dia seguinte, quando foi liberada sob regras da pandemia do novo coronavírus. Ainda, segundo informações policiais, ela usou o telefone três vezes, mas nenhuma delas foi monitorada.
Quando Marina saiu da delegacia, ficou andando pelo estacionamento por alguns minutos e foi embora, andando sozinha na rua.
O problema é que depois disso, Marina deixou de se comunicar com a família e ninguém sabe o seu paradeiro. Ela estava vestindo uma camisa preta e calça jeans azul e não foi mais vista desde então.
A liberação da brasileira sem a presença de outra pessoa para levá-la embora revoltou até mesmo quem não a conhecia. “Ela foi encontrada confusa, a polícia não informou nenhum parente ou amigo e a libera assim, do nada.
Foi uma irresponsabilidade”, escreveu uma internauta na página do Facebook da polícia de Kansas City. “Não existe nada ao redor do departamento a não ser bosques, algumas casas e um viaduto na estrada. Como ela conseguiria chegar em casa a pé?”, indagou.
Outro internauta escreveu que “estava indignados pelo pato da polícia libertar uma mulher que estava desorientada, a pé na chuva, sem telefone ou bolsa/carteira, perto de uma rodovia”.
Ele acrescentou que isso é “muito perturbador em muitos níveis, sem mencionar completamente o código de proteger e servir a comunidade que foi quebrado com esta atitude. Pelo bem destes policiais, é melhor ela ser encontrada em segurança”.
No final da tarde de domingo, dia 07, uma internauta identificada por Monica Joy afirmou que viu uma mulher, inconsciente, dentro de um carro a mais menos 10 minutos de caminhada da delegacia.
Ela afirmou que comunicou a polícia através do 911, mas ainda não sabe o que aconteceu e nem qual departamento atendeu ao seu chamado. “O veículo era um SUV azul e estava no Pleasant Valley QuikTrip. Tinha uma mulher branca e magra dentro dele, com longos cabelos escuros”, disse.
Apesar de todas as pistas serem válida, esta pode não ser a certa, pois Marina possui um Toyota Corolla branco, com ano entre 2008 e 2010, comprado em Cincinatti (Ohio), e que ainda está no pátio do departamento de trânsito.
INFORMAÇÕES DA FAMÍLIA
Marina era assistente social, de acordo com dados fornecidos pelo irmão dela, Victor Bischoff. Ele conversou com o repórter investigativo Thathyanno Desa e destacou que ela passava por um momento de muito estresse dentro do hospital onde trabalha.
“O estresse de lidar com as pessoas sem você conseguir ajudar elas. As pessoas chegando ao local, com o vírus, que a gente não sabe nem como tratar, a equipe médica com dificuldades de material de proteção individual. Isso deixava não apenas ela, mas todos com uma preocupação”, afirmou.
Ele disse que sempre estava em contato com a irmã, todos os dias, através de ligações telefônicas ou mensagens de texto. Dia 27, o dia que tudo começou, ele mandou uma mensagem e ela respondeu que estava ocupada. “Foi a última vez que tivemos contato”, afirmou.
Marina é solteira e seu telefone está desligado desde o dia 28. Quando Victor liga, cai direto na caixa postal.
Quem tiver qualquer informação pode ligar para o 911.
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Fonte: Redação – Brazilian Times.
Fonte: Brazilian Times