Durante a audiência, Michael Cohen disse que a lealdade a Trump o levou a escolher “a escuridão ao invés da luz” (Foto: Linkedin)
Após ser sentenciado, Michael Cohen pôs a maior parte da culpa no Presidente Donald Trump
Na quarta-feira (12), Michael Cohen, ex-advogado de “solucionador de problemas” do Presidente Donald Trump, foi sentenciado a 3 anos de detenção, na Corte Federal Distrital de Manhattan (NY). O juiz considerou os crimes cometidos por ele uma “verídica salada de conduta criminosa”, incluindo pagamentos secretos às mulheres que alegaram ter um caso amoroso com Trump, mentido ao Congresso sobre as relações comerciais do Presidente com a Rússia e sonegar milhões de dólares em imposto de renda.
O Juiz William Pauley considerou que Cohen, de 52 anos, merece “um período significativo de detenção” pelos crimes que foram motivados por “ganância e ambição pessoais”.
Cohen pareceu se engasgar quando pedia clemência ao Juiz. Ele disse a Pauley que estava assumindo “responsabilidade completa” pelos atos cometidos por ele, mas pôs a maior parte da culpa no ex-patrão, que uma vez disse ser capaz de levar um tiro por ele.
“Eu tenho vivido num cárcere pessoal e mental desde o dia em que aceitei a oferta de trabalho de um magnata do mercado imobiliário cujos negócios admirava profundamente”, disse Cohen ao magistrado, acrescentando que a lealdade a Trump o levou a escolher “a escuridão ao invés da luz”.
Ele frisou que Trump o criticou por ser fraco no Twitter. “Isso estava correto, mas por uma razão muito diferente àquela que ele se referia. Foi porque repetidamente eu pensava que era minha obrigação cobrir os negócios sujos dele”, relatou.
Cohen pareceu chorar quando se desculpava para a família e o povo dos Estados Unidos. “Eu estou realmente arrependido e prometo que serei melhor”, disse ele.
Entre as acusações que ele assumiu a culpa, está mentir para o Congresso sobre a proposta de construção de uma Trump Tower em Moscou, Rússia. Já as outras 8 acusações envolvem sonegação de impostos, mentir para instituições financeiras e violar regras financeiras de campanha ao esconder os pagamentos feitos à uma atriz pornô e uma modelo da Playboy; ambas alegando que tiveram um caso amoroso com Trump. Essas acusações foram apresentadas no Distrito Sul de Nova York.
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