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Ex-DHS, John Kelly deixará chefia de gabinete de Trump

John Kelly e Donald Trump. Foto: Reuters.
O chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, deixará o cargo até o final deste ano, disse o presidente Donald Trump neste sábado, 8, acrescentando que o ex-Secretário do Departamento de Segurança Interna foi um assessor leal durante seu mandato.
“Ele é um cara legal”, disse Trump a repórteres quando partiu da Casa Branca para a Filadélfia, onde participará do jogo anual de futebol entre as academias militares do Exército e da Marinha, de acordo com a Reuters.

“Eu aprecio muito o serviço dele”, acrescentou o presidente. “Nós estaremos anunciando quem tomará o lugar de John. Pode ser em alguém interinamente.”
Segundo publicação do The Washington Post, o nome mais cotado para substituição é o de Nick Ayers – chefe de gabinete do vice-presidente, Mike Pence, com quem Trump já teve conversas sobre o assunto.
Kelly, um general da reserva que foi o primeiro-secretário de Segurança Nacional de Trump, foi designado como chefe de gabinete em julho de 2017, com a missão de imprimir disciplina a uma Casa Branca marcada pelo caos e pelas lutas de poder.
No entanto, ele reconheceu três meses depois que seu trabalho na Casa Branca era “o mais difícil” que jamais tinha feito, e logo começaram a proliferar os rumores sobre sua relação ruim com Trump.
Por muitos meses, a relação entre o chefe de gabinete e Trump estava deteriorando, e sua saída há muito é considerada iminente. Por exemplo, em 30 de abril, a NBC News informou que, por fontes anônimas da administração, Kelly teria chamado Trump de “idiota” várias vezes e se descreveu como a única pessoa a defender o país do desastre.
Fontes ligadas à Casa Branca disseram na última semana que Kelly e Trump não estavam mais falando um com o outro. Além disso, o indício para a mudança é também porque Trump quer um chefe de equipe com mais experiência política, para ajudá-lo a lidar com as inevitáveis ​​investigações e batalhas legislativas com a Casa controlada por democratas do próximo ano e para se preparar para a eleição de 2020.
Atuação com militares dos EUA na América Central e do Sul
Trump escolheu Kelly, um general aposentado da Marinha, para ser seu secretário de Segurança Interna logo no início do mandato. Kelly ocupou o cargo por cerca dos seis primeiros meses do governo.
Antes de atuar na chefia do DHS, o ex-general do Corpo de Fuzileiros Navais, Kelly já havia comandado o Comando Sul (SOUTHCOM), durante o qual ele supervisionou a presença dos militares dos EUA na América Central e do Sul. E ele frequentemente pedia mais dinheiro, suprimentos e atenção para o problema dos refugiados e drogas que entravam nos EUA vindos da América Latina.

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Fonte: Gazeta News