Direito de imagemReutersImage caption A paralisação dos caminhoneiros e bloqueios em diversas rodovias afetaram o abastecimento de combustíveis e de insumos básicos em vários estados A greve dos caminhoneiros completa uma semana neste domingo, com bloqueios ainda existentes em diversas rodovias do país e um saldo, com isso, de desabastecimento de combustível e insumos básicos que afetaram, em diferentes graus, a maioria das cidades – a ponto de interferir no atendimento de emergência de hospitais e até mesmo prejudicar o transporte de órgãos para transplante, segundo o próprio governo federal.
Na noite de sábado, quando o último balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostrava ainda haver 586 bloqueios e 577 pontos já liberados, os ministros Raul Jungmann, da Segurança Pública, e Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, afirmaram em entrevista coletiva que a situação “começaria a se normalizar”, com o reabastecimento de aeroportos e o início da desobstrução de estradas. Três perguntas para entender a ‘intervenção militar’ de Temer contra os caminhoneiros‘Estoquem comida, abasteçam seus carros’: notícias falsas alimentam pânico em meio à greve de caminhoneirosOs próprios ministros afirmaram, entretanto, que não têm como traçar um prognóstico de quando o quadro começará a se regularizar nos transportes, na entrega de cargas e nos postos de gasolina.