16/01/201802h00Organizadores de blocos do Carnaval de São Paulo decidiram se mobilizar para evitar a utilização de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha pela Polícia Militar na repreensão aos foliões.
A queixa, que já vem de anos anteriores, se repetiu no sábado (13) na festa de pré-Carnaval do bloco Minhoqueens, no Bixiga (centro) –que terminou em .
A PM disse que só agiu após pedir a liberação da via.
Além da mobilização em grupo de mensagens, um manifesto foi publicado nesta segunda (15), com a hashtag #carnavalsembomba, em página de rede social do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, que atrai multidões pelo centro nos dias de folia.
Para os organizadores, a repressão violenta é indício de falta de preparo do poder público para lidar com o crescente Carnaval de rua paulistano.
Já a gestão João Doria (PSDB) diz que exige dos blocos um pedido de autorização para ensaios fora do calendário oficial do Carnaval, que só começa no primeiro fim de semana de fevereiro.
Segundo a prefeitura, isso não foi cumprido. Nas próximas duas semanas, há ao menos 12 ensaios de blocos previstos –antes da data oficial.
